terça-feira, 27 de abril de 2010

Angelucane - Parte VII

- Então é por você que muito sinto.

Mukurê, forçado por Angelucane, mantinha contato telepático constante com Merquide. A mulher, porém avançou tanto em sua busca que saiu da cidade, o que nunca havia feito antes.

Deste modo, também, Merquide podia comunicar-se com os outros cães que foram à procura deles.

- Mukurê. – Angelucane.

O cão, concentrado, não a escutou.

- Mukurê, você não está com Merquide em sua mente, não é mesmo? – Angelucane.

- Não, Angelucane. – Mukurê.

- Lembra do que aconteceu com o ultimo que mentiu pra mim, não é?

Ele não respondeu e Angelucane farejou o grupo de cães no topo da escadaria e, escutando o chamado de Caíd, Mukurê juntou-se a eles.

- Angelucane. – Caíd.

- Ainda não acabei por aqui. – Angelucane.

- É hora de ir pra casa.

- Você sabe para onde ele foi não é? O que quis dizer com estigmado?

- Que ele é dominado. Agora vamos. Alem de tudo precisarmos encontrar o caminho de casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário