- Então é por você que muito sinto.
Mukurê, forçado por Angelucane, mantinha contato telepático constante com Merquide. A mulher, porém avançou tanto em sua busca que saiu da cidade, o que nunca havia feito antes.
Deste modo, também, Merquide podia comunicar-se com os outros cães que foram à procura deles.
- Mukurê. – Angelucane.
O cão, concentrado, não a escutou.
- Mukurê, você não está com Merquide em sua mente, não é mesmo? – Angelucane.
- Não, Angelucane. – Mukurê.
- Lembra do que aconteceu com o ultimo que mentiu pra mim, não é?
Ele não respondeu e Angelucane farejou o grupo de cães no topo da escadaria e, escutando o chamado de Caíd, Mukurê juntou-se a eles.
- Angelucane. – Caíd.
- Ainda não acabei por aqui. – Angelucane.
- É hora de ir pra casa.
- Você sabe para onde ele foi não é? O que quis dizer com estigmado?
- Que ele é dominado. Agora vamos. Alem de tudo precisarmos encontrar o caminho de casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário