quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Angelucane - Parte II

Tomaram o rumo de casa e Angelucane soltou as coleiras, uma a uma, de acordo com o que escutava de Caíd. Depois foi até a cozinha enquanto os cães acomodavam-se nas almofadas que haviam junto a uma das paredes.
Angelucane abriu o forno e retirou a primeira travessa que havia ali, colocando-a no chão.
- Genki desu. – Caíd.
O dálmata aproximou-se, mas comeu a carne. Invés disse olhou todos os seus irmãos antes de chamá-los por seus nomes a medida que Angelucane retirava mais travessas do forno.
Enfim todos eles comiam e a mulher sentou-se nas almofadas para também comer.
- Devia sentar-se à mesa para comer, Angelucane. – Jiag-Xin-Bi-Xin.
- Não é confortável. – Angelucane.
- Ela está certa. Você é uma pessoa. – R’orab.
- Por isso. Eu escolho onde me alimentar e posso fazer a comida, ou não. Diferente de...
- Ainda sim você deveria escutá-los e comer legumes. – Caíd.
- Apenas se vocês também comerem. Agora se calem. Estou planejando... Coisas.
- Ainda pensa naquele gato? – Macukuie.
A resposta de Angelucane foi partir o peito do frango com os dedos antes de morder a carne e os ossos.
- Não coma os ossos, Ashita. Mastigue-os o quanto quiser, mas não tente engolir. – Gumía.
- Está bem, Gumía. Angelucane, pode me deixar ajudar? – Ashita.
- Ajudar-me? Não preciso de ajuda. A que gostaria de me ajudar? – Angelucane.
- A pegar aquele gato da janela. – Ashita.
- Eu não sei. Vocês não caberiam todos no elevador e não poderíamos subir todos pelas escadas.
- Devia esquecer aquele gato. – Fenec.
- Sim. Há muitos outros gatos por aí. Mais fácil de se capturarem. – Suni.
- Realmente. – Merquide.
- Não mudarei os meus planos! – Angelucane.
- Ao menos pense sobre isso. – Ima.