terça-feira, 9 de março de 2010

Angelucane - Parte IV

Angelucane decidiu minutos depois a sua vingança contra Kyo. Ele foi o primeiro a quem ela prendeu a coleira e amarrou do lado de fora.
A chuva havia reduzido bastante e os trovões cessado por completo. Ainda assim Kyo, assustado, arranhava a porta tentando entrar.
- Continue estragando a porta, e a reparará com seus pêlos! – Angelucane.
A ameaça dela surtiu efeito e os outros cães foram presos pelas coleiras e saíram, juntando-se a Kyo.
- Mesmo com o temporal tendo passado, não é o meu momento preferido para passear. – Macukuiê.
- É um ótimo momento. – Angelucane.
- Algumas ruas podem estar... Alagadas. – Manguti.
- Conto com isso. – Kitoki.
Saíram pisando em poças d’água em direção ao centro da cidade onde passava a estar alagado. Ima subiu em R’orab evitando assim de se molhar e a profundidade ia aumentando conforme avançavam.
A água estava à altura dos joelhos de Angelucane quando ela parou e olhou para o alto. A janela estava fechada e ali o gato sentava-se olhando para ela.
- Kyo. – Angelucane.
- Ele não pode ir até lá. – Caíd.
- Há alguém na casa. Um casal. – Jiag-Xin-Bi-Xin.
Os olhos da cocker acenderam-se anis.
- Teremos problemas com eles, Angelucane. É melhor procurarmos outro gato ou esperarmos até que ninguém esteja em casa.
- Eu não abandono os meus alvos e eu não espero... E eu não tenho problemas com os outros, eles tem problema comigo. Kyo, vá. – Angelucane.
- Mas... Mas, mas... Ainda pode voltar a chover forte, o temporal, os raios... Os trovões! – Kyo.
- Agora Kyo. E você também, Qin.
Sedentos os olhos de Qin brilharam anis, como os de Kyo pouco depois. Qin começou então a subir a parede pelo lado de fora, mas era Kyo quem avançava com agilidade.
- Sif e Suni, comigo. Os outros aguardem aqui. – Angelucane.